28/09/07

Desafio...

Uma doce amiga, teia de ariana, lançou-me um desafio que em seguida respondo.

1. Pegar no livro mais próximo;
2. Abri-lo na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Colocar a frase no blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo);
6. Passar o desafio a cinco pessoas.

Neste momento estou a ler Baunilha e Chocolate de Sveva Casati Modignani, daí estar mais próximo e ser o escolhido entre tantas possibilidades que preenchem o meu Universo.

“-Errei em tudo na minha vida. Portei-me mal com os meus filhos. Pensei sempre mais no meu egoísmo de mulher do que no meu papel de mãe – dizia, abrindo o meu coração.”

Passo o testemunho, também, a mais 5 pessoas:
*ao Tiago, do Aqui Ninguém Vem;
*a Edarf, de Terapia do Olhar ;
*a Maria, de A Papoila;
* a Princesa, de Espelhos;
* a Butterfly, de Voa.


16/09/07

Pedra Filosal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos,
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão de átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

António Gedeão

15/09/07

Esfera


Por sinal, essa esfera que me tentava sem me olhar,
Nada mais era do que um som
Que me levava a tentar fugir de ti… sair de ti…

Uma vez mais, sem saber porquê,
Desisti para te dizer:
Não dá mais, quero mais…
Se não for assim,
Esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais!

Mais, mais…
Quero mais…
Mais, mais…
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais…

Só assim dá para mim conseguir que não doa mais,
Que me deixes ir,
Que me libertes de ti, que não me faças sentir,
E eu não quero cair, não me posso entregar
Sem que percebas que não podes julgar,
E eu quero tentar, poder acreditar
Que o aperto cá dentro
Um dia vai acabar,
E o monstro em mim, não irá sucumbir,
Não desfalece por não conseguir
Que olhes para mim, que me faças existir,
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais…

Mais, mais...

Pedro Khima

11/09/07

A vida...

Depois de muita ansiedade finalmente uma boa noticia, fui colocada numa escola que tão boas recordações me trás, quando desesperava com as noticias diárias sobre colocações de professores. O meu rosto transparece a alegria que sinto enquanto partilho este momento tão significativo para mim. Apetece-me chorar, rir, gritar, abraçar quem amo...

Amanhã começa um novo ano para mim, surge um pouco da estabilidade que tanto preciso. Começa um ano cheio de novidades, pessoas que tão bem conheço, outras que espero conhecer, mas com a felicidade estampada no rosto, irei encontrar-me com o meu novo destino.

Sejam felizes!!

Uma das minhas citações preferidas...

“Cada pessoa, durante a sua existência, pode ter duas atitudes: Construir ou Plantar. Os construtores podem demorar anos nas suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que andaram a fazer. Então param, e ficam limitados pelas suas próprias paredes. A vida perde o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes, às vezes, sofrem com as tempestades, as estações, e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim nunca pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura”.

Paulo Coelho in Brida